Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou um decreto sobre inteligência artificial (IA) com foco em equilibrar as necessidades de empresas de tecnologia de ponta com a segurança nacional e os direitos dos consumidores. A ordem executiva, abrange oito áreas de intervenção, sendo elas: a segurança da IA, a privacidade dos dados, a proteção da equidade e dos direitos civis, a aplicação da IA na saúde, o impacto da IA no mercado de trabalho, a inovação e a concorrência, a cooperação internacional e o uso responsável da IA pelo governo.
As ordens exigem que os programadores de inteligência artificial compartilhem os resultados dos testes de segurança e outras informações com o governo, antes de lançarem ao público, além disso os conteúdos gerados por IA deverão possuir uma marca d’água, como forma de indicação da sua origem e para evitar confundir as pessoas. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia vai definir padrões de segurança para a IA.
O governo americano almeja estabelecer um conjunto de proteções que possam ser fortalecidas por legislação e acordos globais. Biden disse que a inteligência artificial realiza mudanças de forma muito rápida, com grande potencial, mas também perigos. “Para cumprir a promessa da IA e evitar o risco, precisamos governar esta tecnologia”, disse ele. O documento, assinado na última segunda-feira, dia 30, é um passo inicial para garantir que a IA seja confiável e benéfica.
Fonte: Estadão Conteúdo. Foto: Divulgação.