Lançado em novembro do ano passado, o Pix representa 78% de todas as transações bancárias realizadas no Brasil. O uso massivo do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (Bacen) é incentivado por ter um custo menor para os bancos.
Entre os dias 1º e 17 de janeiro deste ano, foram efetuadas 87,1 milhões de transferências por meio do Pix no país. No mesmo período foram registradas 18 milhões de TED’s e 6,5 milhões de DOCs, fazendo com que o Pix representasse 77,9% do total de transações. Os dados são do Bacen e da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e foram analisados pelo site 6 Minutos, que é mantido pelo C6 Bank.
A comparação com o mês anterior mostra que o Pix está em crescimento. Em dezembro do ano passado, o sistema de pagamentos instantâneos registrou um percentual de 68,5%.
Dados parciais deste mês apontam que os brasileiros transferem valores maiores quando utilizam o Pix em relação à TED. O valor médio registrado no Pix é R$ 700, enquanto a TED é de R$ 49,90.
Aprovação – O novo sistema de pagamentos caiu do gosto dos brasileiros, principalmente por seu formato instantânea que pode ser usado a qualquer dia da semana 24 horas por dia. De acordo com pesquisa Ibope, encomendada pelo C6 Bank, 60% dos entrevistados consideram o Pix superior a formas tradicionais, como TED e DOC. O levantamento, realizado no final de 2020, apontou também que 92% dos participantes declararam já ter ouvido falar do Pix.
Entretanto, cerca de 30% dos brasileiros não conhecem todas as possibilidades do Pix, como pagar compras em lojas online físicas, segundo estudo feito pela área de Inteligência de Mercado da Globo.
Outros fatores que ajudam na popularização do Pix são brincadeiras ou memes publicados nas redes sociais sobre o tema e histórias curiosas envolvendo o sistema de pagamentos, como o caso da mulher que não se conformou com o fim do seu relacionamento e enviou transferências de R$ 0,01 com mensagens de reconciliação para o ex, que havia a bloqueado nas redes sociais.
Fonte: 6 Minutos. Foto: Divulgação.