A Microsoft, empresa integrante do consórcio da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) nos testes do piloto do Drex junto ao Banco Central (Bacen), realizou mais 120 testes de transações com o projeto da moeda digital, utilizando uma solução de privacidade desenvolvida pela companhia. Os testes incluem a criação de carteiras digitais de criptoativos, simulação de contas de clientes, transferências de ativos, entre outros.
No momento, o Bacen solicita que os consórcios utilizem três diferentes ferramentas de privacidade nos testes, sendo elas: Zether, Starlight e Parchain. Entretanto, no caso da ABBC, o consórcio testa ainda uma ferramenta desenvolvida pela Microsoft. Segundo Euricion Murari Soares de Pinho, diretor de inovação e serviços do ABBC, os testes realizados apresentaram sucesso consistente.
“Como a Microsoft faz parte do nosso consórcio e está desenvolvendo um trabalho de computação confidencial, nosso nó já nasceu com confidencialidade. Já construímos todo o nosso nó dentro dessa infraestrutura”, disse o executivo. Ele acredita que o Drex tem potencial para solucionar as disparidades competitivas existentes entre os bancos na atualidade. Ao que tudo indica, não haverá obstáculos significativos para o lançamento da moeda digital entre 2024 e 2025.
Fonte: Exame. Foto: Divulgação.