Em seu primeiro dia de pregão, as ações da Xiaomi na Bolsa de Valores de Hong Kong chegaram a apresentar queda de 5,8%, recuperando um pouco de seu valor ao longo do dia. As transações encerram com baixa de 1,2%.
A ideia inicial da companhia era abrir as negociações com cotas a, pelo menos, HK$ 17 cada, ou cerca de US$ 2,17. Pouco antes do início das negociações, entretanto, os papéis da companhia já estavam valendo HK$ 16,60, ou aproximadamente US$ 2,12.
A Xiaomi, ainda assim, obteve seu ideal de ter o maior ganho financeiro desde o IPO do Alibaba, em 2014, que tem o recorde nesse quesito, com US$ 20 bilhões. Entretanto, para a fabricante de gadgets, foram US$ 4,7 bilhões obtidos, contra uma expectativa de US$ 10 bilhões. O CEO da Xiaomi, Lei Jun, reconheceu o timing ruim em declaração feita após o fim do primeiro dia de negociações. O executivo afirmou que o fluxo do mercado internacional realmente não favoreceu a companhia.
Jun manteve o otimismo e acredita que, mesmo com condições que julgou “longes das ideais”, a fabricante irá se provar lucrativa e interessante para os investidores, sendo capaz de se distinguir das outras da mesma forma como acontece na concorrência com seus produtos. Para o executivo, agora é hora de focar no longo prazo e é nele que a Xiaomi vai se provar uma empresa lucrativa.
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Fonte: CNBC. Foto: Divulgação/AP.