Nesta terça-feira, dia 25, o senado dos Estados Unidos realizou um painel no qual questionou como as grandes empresas de mídia social usam algoritmos e inteligência artificial para fornecer novos conteúdos para manter os usuários engajados.
O subcomitê de Comércio, Tecnologia e Inovação, montado pelo Senado, ouviu pesquisadores que criticaram o uso de inteligência artificial para selecionar conteúdo para os usuários. Para os senadores, grande parte deste conteúdo são teorias de conspiração, pontos de vista partidários e informações enganosas no YouTube, no Facebook e em outros sites.
A temática foi debatida por meses no congresso norte-americano. Novas medidas de proteção de privacidade para usuários online que poderiam restringir a capacidade das empresas usarem dados pessoais para fazer recomendações de conteúdo e questionamento se as empresas protegem adequadamente as crianças foram alguns dos assuntos discutidos neste período.
Para o senador Brian Schatz, principal democrata do subcomitê, as empresas de mídia social usam “algoritmos que nos alimentam com um fluxo constante de conteúdo cada vez mais extremo e inflamatório” e devem ser mais transparentes e responsabilizados por eles. De acordo com a diretora de experiência de usuários no Google, Maggie Stanphill, a companhia ouviu as preocupações dos senadores sobre o sistema de recomendações do YouTube.
A plataforma de vídeos reduziu as recomendações de conteúdo disseminando “desinformação prejudicial” e, como resultado, o “número de visualizações que esse tipo de conteúdo recebe vindos de recomendações caiu mais de 50% nos Estados Unidos”.
Fonte: Reuters. Foto: Lawrence Jackson/White House.





