Os brasileiros usam cada vez menos o dinheiro em espécie para realizar pagamentos do dia a dia. O movimento é fruto do aumento da utilização de cartões para transações e, principalmente, pelo crescimento do Pix.
De acordo com o “Boxe 7 – Evolução de meios digitais para realização de transações de pagamento no Brasil”, divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira, dia 31, o uso de meios digitais para fins de transações financeiras no Brasil cresceu de forma acelerada na última década. Entre os fatores para essa mudança de comportamento estão o arcabouço legal e infralegal que conduziu ao florescimento dos mercados de arranjos e instituições de pagamento, até as inovações tecnológicas como o Pix . “Esse processo de digitalização também foi acelerado pelos efeitos decorrentes das medidas preventivas de isolamento social adotadas no transcorrer da pandemia da Covid-19”, lembrou a autoridade monetária.
Pix, o principal instrumento do mercado
Criado no final de 2020, o Pix somou R$ 180 milhões em transações em 2020. Já em 2021, o número chegou a R$ 9,43 bilhões, e em 2022, R$ 24,05 bilhões.
O estudo apontou, ainda, que o número em operações com valores mais altos, a preferência dos brasileiros é por transferências bancárias (inter e intra bancárias), que responderam por cerca de 65% de todo o volume financeiro de 2022. Sendo o Pix responsável por 12% das transações.
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