O funcionamento efetivo do open banking vai leva tempo para estar completamente disponível ao consumidor. A afirmação é do procurador-geral do Banco Central do Brasil (Bacen), Cristiano Cozer.
Durante palestra realiza no 15º Congresso Febraban de Direito Bancário, nesta quinta-feira, dia 29, Cozer disse que “as consequências práticas para o consumidor serão mais conveniência e crédito mais abundante e barato”. O evento ocorreu em São Paulo.
Segundo o procurador-geral, o open banking é um processo contínuo e “uma contribuição do Banco Central para permitir que um novo ambiente no SFN (Sistema Financeiro Nacional) seja criado, com menos barreiras à entrada de novos agentes”. Já entre os desafios que serão enfrentando na implantação do modelo, Cozer citou a necessidade de garantir a segurança cibernética e de informações dos usuários.
O impacto da educação financeira da população sobre o modelo foi outro ponto destacado. “Não entendam a regulamentação do open banking como sendo uma mudança imediata na prestação dos serviços financeiros, mas como a ignição de um processo de ruptura, no qual a velocidade da inovação será proporcional à compreensão dos clientes de que poderão escolher e, por que não, exigir novos serviços”, afirmou.
Fonte: Valor Econômico. Foto: Divulgação.





