O Nubank lançou nesta segunda-feira, dia 6, uma proposta com definições técnicas para a autorregulação do open banking no país, para processos como autorização de acesso a dados, protocolos de segurança para protegê-los e comunicação entre as instituições financeiras. O movimento do Nubank ocorre em meio a receios entre fintechs de bancos tradicionais consigam impor medidas restritivas ao open banking durante o processo de autorregulação, segundo informações da Reuters.
Para a cofundadora do banco digital, Cristina Junqueira, “é importante que, nesta fase de autorregulação, todas as empresas e associações entendam que as definições técnicas é que vão determinar o grau de sucesso do open banking no Brasil”.
O mecanismo de governança do open banking será de “autorregulação assistida”, de acordo com o Banco Central (Bacen). Porém, a autarquia poderá regular o tema caso entenda necessário.
Para garantia da segurança, a proposta do Nubank diz que mecanismos concebidos desde o início são preferíveis a uma construção que seja plugada depois no sistema. A fintech também defende que os clientes tenham controle sobre os dados, com a criação de um arcabouço que torne fácil a autorização ou revogação de permissão de acesso.
O Nubank propôs, ainda, que o padrão de comunicação entre as instituições seja desenhado de maneira a ter baixo custo computacional na troca de mensagens entre as instituições. A medida, segundo banco digital, garantirá a competição ao não promover a geração de novos custos, e incentivar a entrada de participantes no sistema.
Fonte: Reuters. Foto: Divulgação.





