Maior rival da Uber nos Estados Unidos e no Canadá, a Lyft entrou oficialmente com o pedido de oferta pública inicial (IPO) de ações na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (a SEC, em inglês), na sexta- feira, dia 1°. A Lyft planeja lançar sua campanha para atração de investidores para a operação em 18 de março.
A empresa havia anunciado, em dezembro de 2018, que tinha protocolado seu pedido de IPO confidencialmente. Porém, a análise do pedido pela SEC coincidiu com a paralisação de 35 dias do governo norte-americano, atrasando o trabalho dos órgãos reguladores.
O registro do prospecto também revela a primeira visão detalhada sobre as finanças da companhia, desde o lançamento das operações em 2012. De acordo com o documento, a receita da Lyft foi de US$ 2,16 bilhões de dólares no ano passado. O valor representa um crescimento de 103% em relação ao ano anterior, e aumentou 528% em relação a 2016.
O valor total das corridas, sem deduzir pagamento dos motoristas, alcançou US$ 8,05 bilhões de dólares em 2018, 76% acima do ano anterior e 323% acima dos números de 2016.
A Lyft operou com forte prejuízo em 2018. A empresa registrou perda de US$ 911 milhões no período, que subiu de US$ 688 milhões em 2017 e US$ 682 milhões em 2016.
Sediada em São Francisco, a Lyft registrou 30,7 milhões de passageiros e 1,9 milhão de motoristas nos Estados Unidos e no Canadá, os dois países onde opera.
Com a estreia em Wall Street, a companhia espera ser avaliada entre US$ 20 bilhões e 25 bilhões de dólares. Atualmente, o valor de mercado é de US$ 15 bilhões.
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Fonte: Reuters. Foto: Divulgação.





