Com o processo de cadastramento de pessoas para utilizar o Pix em andamento, o Banco Central (Bacen) já mira na internacionalização do serviço. O sistema instantâneo de pagamentos poderá ser internacional a partir de 2022 ou 2023, segundo diretor de Organização do Sistema Financeiro da autarquia, João Manoel de Mello.
A afirmação foi feita por Mello em evento promovido pela Focaccia Amaral Lamonica (FAS) Advogados, na terça-feira, dia 6. No mesmo evento, o diretor de Regulação da autarquia, Otávio Damaso, defendeu que atualmente há “pouca envergadura” para avançar em inovações regulatórias envolvendo questões de câmbio porque a legislação cambial é arcaica e não permite.
Segurança cibernética – De acordo com o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, que também participou do evento, a função da autarquia num ambiente de inovação e digitalização dos serviços financeiros é garantir segurança cibernética, porém sem sacrificar a experiência dos usuários.
Campos Neto acredita que o surgimento de novas tecnologias irá trazer cada vez mais novos desafios para organização dos negócios e para a regulação do setor financeiro.
Fonte: Reuters. Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil.
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