O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) disponibilizou a versão atualizada do Radar Tecnológico. Denominado como “O uso do sistema de PI pelas startups”, o levantamento tem como objetivo identificar como essas empresas protegem seus ativos de propriedade intelectual e as vantagens que obtêm no uso do sistema. Os dados são referentes até o mês de maio deste ano.
De acordo com o estudo, que analisou 2.478 startups cadastradas na Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o valor de investimento no Brasil foi de R$ 13 bilhões, no período de 2011 e 2019. Em 2017, houve um aumento de 300% em relação a 2016, somando R$ 2,86 bilhões. Já no passado, o crescimento foi de 51% a mais que em 2017.
Entre as startups brasileiras consideradas como unicórnios – empresas com valor de mercado igual ou superior à US$ 1 bilhão -, que se destacaram estão: 99 Taxi, Arco Educação, iFood, Movile, Nubank, PagSeguro, Stone. Já na análise mundial, as empresas são: Airbnb, Dropbox, Pinterest, Snapchat, Spotify e SurveyMonkey.
O levantamento também apontou os países com mais startups. São eles: China, Estados Unidos, Índia e Israel.
Uso da PI – Principais áreas de atuação econômica das empresas, segundo o material, são: serviços de tecnologia e informação (678 empresas), prestação de serviços de informação (390), educação (160), comércio varejista (149), escritório e apoio administrativo (149), outras atividades profissionais, científicas e técnicas (136), publicidade e pesquisa de mercado (123) e sedes de empresas de consultoria em gestão empresarial (62).
O estudo apontou, ainda, que 68 pedidos de patentes foram depositados. Também foram realizados 2810 registros de marcas, 16 registros de desenho industrial e 98 registros de programa de computador.
Dentre as startups analisadas, apenas 42% usaram o sistema de Propriedade Industrial (PI). De acordo com o material, o PI para as startups é importante para a segurança jurídica, licenciamento, publicidade, licitações e financiamento público, diferencial competitivo, garantia para operações financeiras, inibir pirataria, prova de autoria e valor contábil.
O relatório estatístico setorial é baseado em informação de patentes e produzido pela Divisão de Estudos e Projetos (DIESP) da Diretoria de Patentes. O relatório completo pode ser conferido no site do INPI.
Fonte: INPI. Foto: Divulgação.





