Nesta semana, a Microsoft e os Estados Unidos anunciaram um acordo sobre as aparentes violações de sanções e controles de exportação por parte da empresa de tecnologia. Tais ações foram divulgadas voluntariamente, de acordo com o governo e a companhia.
Em comunicado, divulgado na quinta-feira, dia 6, o Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que a Microsoft concordou em pagar cerca de US$ 3 milhões para liquidar a possível responsabilidade civil por mais de 1,3 mil aparentes violações de sanções em relação a restrições à Cuba, Síria, Rússia e ao Irã envolvendo a exportação de serviços ou software norte-americanos para as regiões sancionadas. O departamento acrescentou, ainda, que a conduta da Microsoft não era grave e foi “voluntariamente autorevelada”.
A maioria das violações, ocorridas entre 2012 e 2019, envolveu pessoas ou entidades russas bloqueadas localizadas na região da Crimeia, na Ucrânia, e ocorreu como resultado da falha da Microsoft em identificar e impedir o uso de seus produtos por partes proibidas, disse o órgão do governo norte-americano. A Rússia anexou a Crimeia em 2014 antes de lançar uma invasão em grande escala na Ucrânia no início de 2022.
As causas das violações de sanções incluíam a falta de informações completas e precisas sobre a identidade dos clientes finais dos produtos da companhia, disse o Departamento do Tesouro, acrescentando que houve falhas na triagem de partes restritas da Microsoft.
Fonte: Reuters. Foto: Divulgação.





