Deborah Secco se torna sócia de startup de beleza

Atriz investe pela primeira vez em negócios inovadores

Deborah Secco se torna sócia de startup de beleza Deborah Secco se torna sócia de startup de beleza

O movimento de celebridades investindo em startups está surgindo no Brasil, com o crescimento exponencial do mercado de tecnologia e inovação. Um exemplo desse novo tipo de investidor é a atriz Deborah Secco que tornou-se sócia da Singu. 

Além de investidora e a nova imagem do marketplace de beleza e bem-estar, Deborah também assumiu o posto de diretora criativa da startup. Segundo a atriz, o interesse pelo negócio surgiu quando ela mesma testou o serviço, desde fevereiro de 2018. “Faço as unhas duas ou três vezes por semana, por diferentes gravações e eventos, e preciso marcar em cima da hora. Acho a Singu muito prática”, contou a atriz.

Deborah revelou, ainda, que vinha procurando um investimento diferente de sua área. “As startups me fascinam porque estão mudando as nossas vidas. Converso com as manicures e percebo como elas se tornaram suas próprias patroas, quando antes era difícil conciliar o emprego com as tarefas de casa que recaem sobre elas”, comentou.

De acordo com o fundador da Singu, Tallis Gomes, foi realizado um estudo que mostrou como a maior receita da companhia vinha de um público que também acompanhava a atriz. “Daí propomos que ela composse sua carteira de investimentos com produtos de venture capital [aportes em startups]”, contou. Entretanto, o valor do investimento e a participação de Deborah não foram revelados. Como diretora criativa, a atriz vai visitar a startup a casa uma ou duas semanas.

Inicialmente, a ideia era manter a imagem pública da atriz separada do cargo de investidora. Mas, a possibilidade de impulsionar a popularização da Singu fez Secco se tornar a nova cara da startup. “Em um modelo de negócio B2C [de empresa a consumidor final], trazer uma celebridade se reflete em crescimento”, afirmou Gomes.

Singu – A startup foi criada há três anos por Gomes, que também fundou o aplicativo de aplicativo de mobilidade urbana Easy Taxi. Segundo a Revista Exame, a empresa concentra “milhares de profissionais de beleza” e fornece “dezenas de milhares de serviços de beleza e bem-estar mensalmente”, como manicure e depilação.

Os serviços oferecidos pela startup estão disponíveis no seu próprio aplicativo e em plataformas parcerias, como a Rappi. Os valores são tabelados e o atendido é realizado no local de preferência do cliente.

A Singu já recebeu R$ 18 milhões em aportes, que vão desde os recursos de Gomes até os de executivos do mercado financeiro e das famílias das marcas O Boticário e Natura. Neste ano, a expectativa da empresa é arrecadar  “dezenas altas de milhões” e triplicar receita, profissionais e serviços de beleza e bem-estar mediados.

Fonte: Revista Exame. Foto: André Nicolau/Divulgação.