Crescem as compras por meio do comércio eletrônico no país

Com os apelos de autoridades para a população ficar em casa e decretos de fechamento de lojas físicas, varejistas brasileiras apostam no comércio eletrônico para superar o impacto do coronavírus

Crescem as compras por meio do comércio eletrônico no país Crescem as compras por meio do comércio eletrônico no país

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) informou nesta semana que deve em breve revisar a estimativa de faturamento neste ano, pois alguns sites têm registrado desde 12 de março alta de até 180% nas vendas, em especial de itens alimentares e farmacêuticos. Esse aumento se deve à pandemia de coronavírus que atinge o Brasil e o mundo. 

De acordo com a entidade, até então era prevista uma alta de 18% da receita do comércio eletrônico do país em 2020, a R$ 106 bilhões.

Com o número de casos positivos do novo vírus crescendo mais a cada dia, os brasileiros procuram restringir hábitos de consumo a mercadorias essenciais encontradas especialmente em farmácias e supermercados, os chamados setores “defensivos”.

As ações da subsidiária local do grupo varejista francês Carrefour subiram mais de 12% em relação ao fechamento do dia 13 deste mês, superando o desempenho do rival GPA, cujos papéis caíram 1,6% no mesmo período. Entretanto, ainda sim ambas vêm tendo desempenho significativamente melhor que outras varejistas de bens duráveis como Via Varejo e Magazine Luiza, cujas ações desabaram mais de 47% e 27%, respectivamente, entre o fechamento do dia 13 de março e o da quinta-feira, dia 19.

Para superar esse cenário atípico, algumas varejistas são estão tomando a iniciativa de concentrar as operações no comércio eletrônico. É o caso das Lojas Renner, que fechou todas as lojas no Brasil, Argentina e Uruguai por tempo indeterminado. A operação de comércio eletrônico da empresa seguirá funcionando no Brasil, com menos colaboradores.

Fonte: Reuters. Foto: Divulgação.