A OpenAI lançou uma versão do ChatGPT que possui “memória”, isto é, o chatbot é capaz de guardar o histórico de informações ditas pelo usuário para utilizar em algum bate-papo ou atividade futura. Anteriormente, a plataforma já fazia isso com informações faladas em uma mesma sessão de conversa, agora o bot se baseia também em conversas anteriores, identificando e armazenando dados que podem ser úteis.
Com essa e a função adicionada no ano passado, que possibilita os usuários adicionarem instruções de preferência pessoais à plataforma, o ChatGPT pode se embasar em um conjunto de dados amplos e detalhados. Segundo Liam Fedus, cientista de pesquisa da OpenAI, a função conta com um modelo para decidir o que pode ou não ser pertinente para armazenamento.
Em relação a preocupações com a privacidade, a companhia afirma que o método é muito semelhante ao armazenamento de histórico dos navegadores e mecanismos de pesquisa. Além disso, também foi apresentada uma alternativa chamada de “chat temporários”, onde as informações não são guardadas. A nova tecnologia já está disponível, em um primeiro momento, apenas para um número limitado de pessoas.
Fonte: Estadão Conteúdo/ The New York Times. Foto: Divulgação.