O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) estuda aportar recursos diretamente em diferentes fundos de investimento montados por fintechs. A medida seria adotada para emprestar a pequenas e médias empresas em meio à crise causada pela pandemia do coronavírus.
A alternativa é uma das que são estudadas e que entrariam em um pacote de ajuda do BNDES, via fintechs, aos negócios de menor porte. O valor estimado é de R$ 5 bilhões.
Segundo o jornal Valor Econômico, apesar de estudar a possibilidade, o BNDES tem receio de arcar sozinho com as consequências das cotas subordinadas, que são as primeiras a sofrer a inadimplência.
Entre outras propostas estudadas, por exemplo, estão empréstimos diretos às fintechs e o uso dessas empresas como repassadoras de recursos.
Ainda conforme o Valor Econômico, o BNDES tem conversas sobre participar com, no mínimo, R$ 100 milhões em fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), desde que parte das cotas seja adquirida pela própria fintech ou por investidores do mercado. As discussões indicam para uma fatia de 80% do banco de fomento.
As conversas caminham no sentido de investidores ou fintechs ficarem com essas cotas subordinadas ou o fundo ser estruturado com cotas únicas.
O BNDES pode vir a lançar nas próximas semanas uma chamada pública para convidar fintechs interessadas a participar desse modelo.
Fonte: Valor Econômico. Foto: Leo Pinheiro/Valor.





