Banco Central apresenta diretrizes para desenvolvimento de moeda digital

A expectativa é implementar a moeda digital em dois ou três anos

Banco Central apresenta diretrizes para desenvolvimento de moeda digital Banco Central apresenta diretrizes para desenvolvimento de moeda digital

O Brasil pode ter sua própria moeda digital, emitida pelo Banco Central (Bacen). A proposta da autarquia prevê uma extensão digital do real, tornando-se parte do cotidiano dos brasileiros ao ser empregada por quem faz uso de contas bancárias, contas de pagamentos, cartões ou dinheiro vivo. 

Ao apresentar, nesta segunda-feira, dia 24, as diretrizes para o desenvolvimento da moeda digital, o Bacen revelou que tem promovido discussões internas e com seus pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento da moeda. As diretrizes se dividem em três categorias: funcionamento, garantias legais e premissas tecnológicas. 

Criptomoeda – O coordenador dos trabalhos sobre a moeda digital do Bacen, Fabio Araujo, destacou que a moeda será diferente das criptomoedas.  “Os criptoativos, como o Bitcoin, não detém as características de uma moeda mas sim de um ativo. A opinião do Banco Central sobre criptoativos continua a mesma: esses são ativos arriscados, não regulados pelo Banco Central, e devem ser tratados com cautela pelo público”, disse.

A expectativa do Bacen é reunir as condições necessárias para implementação da moeda digital em dois ou três anos.

 

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