O Programa TEAcolhe, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul (RS), divulgou algumas orientações para pais, cuidadores e equipes de trabalho sobre cuidados com pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) afetados pelas enchentes que acometem diversos municípios do RS. Com a situação, muitas famílias precisaram sair de suas casas e se alocar em abrigos, impactando assim a rotina dessas pessoas.
Para os autistas, a mudança da rotina e o aumento dos estímulos causados por sirenes, ambulâncias, aviões e helicópteros podem causar crises de choro, gritos, xingamentos, agressividade e autoagressão, podendo aumentar também os movimentos repetitivos e tremores. A recomendação é que nessa situação, quem está atuando nos abrigos tenha o conhecimento necessário sobre o manejo mais adequado com autistas.
Na abordagem, é preciso repetir comandos e aguardar, com paciência, o tempo de a pessoa processar a informação, evitando contato físico. Durante a permanência no abrigo é importante criar momentos de interação com atividades divertidas, jogos e brincadeiras. Algumas atividades lúdicas e pedagógicas podem ser a contação de histórias, rodas de conversa, mímicas, caça ao tesouro, circuito de obstáculos e adivinhar qual a palavra está num papel colado na testa, entre outras.
Fonte: Ascom SES. Foto: Divulgação.