Aos 8 meses de gravidez, Dani Junco se deparou pela primeira vez com a questão “Mãe, por que você trabalha?”. Embora gostasse das pessoas, do ambiente e se identificasse com a cultura da empresa, não havia nenhum propósito ou causa justa no que fazia. Após o nascimento do filho Lucas, Dani começou a questionar o caminho que seguiria, e com a falta de informação sobre a maternidade, resolveu escrever um pedido de apoio nas redes sociais em busca de outras mulheres que estavam passando pela mesma questão. Marcou um café para esperava duas ou três mulheres para conversar e vieram 80.
“Eu me ajoelhei no banheiro do lugar onde tínhamos feito o encontro e agradeci pela bênção de descobrir o que queria fazer pelo o resto da minha vida. Queria ser um porto bom de ancorar e decidi que a partir dali reescreveria a minha história e iria levar o maior número de mulheres que eu pudesse comigo”, conta Dani. Foi assim que surgiu a B2Mamy, socialtech que cuida daquelas que cuidam, conectando mães e mulheres em comunidade, tornando-as livres e líderes economicamente por meio de educação, empregabilidade e pertencimento.
Para compartilhar detalhes dessa jornada pessoal de reconexão e dos ensinamentos que tirou após anos de desafios em sua carreira. Dani escreveu o livro “Mãe, por que você trabalha?”. De forma prática, o livro traz relatos de sucessos e fracassos em uma abordagem direta, transmitindo mensagens provocadoras e acolhedoras. Dani Junco traz histórias emocionantes sobre a culpa e o medo que cercam a maternidade com ferramentas, conceitos e insights valiosos para superar os percalços da vida corporativa e do empreendedorismo. O objetivo da obra é mostrar que é possível gerar renda e causar impacto significativo no mundo por meio de comunidades.
Além disso, a autora dedica um capítulo do livro para discutir os motivos que levam as mulheres a pensarem em empreender após terem filhos, como uma espécie de guia para as leitoras nessa transição. “Já ouvi algumas vezes: ‘Dani, depois que a gente vira mãe parece que não se encaixa mais’. Não é questão de se encaixar, é questão de não caber. A gente passa a transbordar em qualquer atividade que venha a fazer. A maternidade nos mostra que estávamos nos afogando em uma poça rasa”, afirma no exemplar.
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