O Brasil está inscrevendo três missões lunares no programa Artemis, iniciativa da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) que tem como objetivo enviar seres humanos à Lua, para assim aprofundar estudos e exploração do satélite natural e promover missões de longo prazo que visam maior permanência humana no espaço.
A primeira proposta do país para uma missão lunar é a missão Garatéa-L, desenvolvida pela Aliança de Startups Espaciais Brasileiras (ASB) com o Instituto Garatéa, para enviar um Cubesat, tipo de minissatélite compacto de baixo custo, para a órbita lunar. O objetivo principal é testar uma cultura de bactérias que sobrevivem em ambientes extremos, gerando insights para futuras aplicações em ambientes extraterrestres.
Atualmente, a Garatéa-L está na fase final de qualificação pelo ProSAME, Procedimento para Seleção de Missão Espaciais da Agência Espacial Brasileira (AEB), mas além dela, o Brasil avança com outras duas missões. A missão SelenITA, parceria entre o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a NASA, também vai utilizar um cubesat e pretende estudar o clima espacial quanto a geofísica da Lua, essa missão já está qualificada.
Por fim, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está ainda na fase de desenvolvimento de uma missão para explorar o cultivo de plantas na Lua, visando avançar no processo de evolução de sistemas de produção e adaptação de espécies consideradas opções de base alimentar para humanos em condições fora da Terra. Em novembro de 2024, a missão Artemis 2, será a primeira tripulada do programa.
Fonte: Terra. Foto: Divulgação.