O Banco Central vai iniciar neste mês uma nova etapa dos testes com o piloto do Drex, nesta fase serão estudadas e testadas soluções de segurança e privacidade dos dados de usuários. A autarquia não criará nenhuma ferramenta própria e se comprometeu a não alterar, manter ou se responsabilizar pelas soluções testadas.
A seleção das ferramentas para o Drex vai levar em consideração critérios como adesão ao fluxo de compra e venda por clientes e instituições de títulos públicos tokenizados, pensando em programabilidade; sigilo, com garantia de anonimato de movimentações e visibilidade dos dados apenas para o Banco Central e contrapartes; maturidade e erros identificados e corrigidos; escalabilidade e performance; e complexidade de implementação.
No momento três soluções estão sendo consideradas para implementação no Drex, sendo elas a Anonymous Zether, da Consensys, com previsão para ser testada no final de outubro, a Starlight da Ernst & Young (EY) e a Parchian da Parfin, que ainda estão sendo discutidas. O Banco Central comunicou que ainda podem ser propostas novas soluções.
Segundo o responsável por coordenar o piloto do Drex no Banco Central, Fabio Araujo, a privacidade é um dos maiores desafios do projeto, por isso a etapa de teste prevista para se estender até maio de 2024, é um período longo.
Fonte: Exame. Foto: Divulgação.





