A biometria facial está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros, principalmente para acessar aplicativos, a tecnologia é muito eficiente para reduzir fraudes e evitar o acesso de terceiros a um determinado cadastro. Assim como outras tecnologias, esta também tem seus pontos sensíveis sobre uso, acesso, garantia de inclusão e segurança que devem ser levados em consideração, porém é de suma importância observar as vantagens.
O recurso biométrico, apesar de não ser uma novidade, vem crescendo no país, incentivando a escolha da ferramenta até mesmo para o setor financeiro. Por capturar características “personalíssimas” e únicas de cada indivíduo, a biometria facial é classificada como “assinatura avançada” pela Lei n.º 14.063/2020, sobre assinatura eletrônica em contratos.
Durante a pandemia de Covid-19, os aplicativos de banco e instituições passaram a adotar muito mais a biometria facial, orientada pelo Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos, especialmente para validar transações de altos valores. Além de ser uma grande vantagem para bancos que não possuem uma agência física, realizarem testes de autenticidade e prova de vida.
Christiane Marie Menezes Rodrigues, coordenadora acadêmica da Saint Paul Escola de Negócios, explica que por mais que uma parte da população não saiba ler e escrever, muitos conseguem usar o celular para tirar fotos, registrar vídeos e enviar áudios, o que os conforta de realizar algumas etapas. “Então, para as empresas que desenvolvem a infraestrutura por trás da biometria facial, o desafio é aprimorar mecanismos contra fraudes, mas que ainda sejam amigáveis ao uso”, complementa.
Bem como outros sistemas a biometria facial tem seus desafios quanto ao funcionamento e utilização, mas se apresenta como uma das assinaturas eletrônicas mais seguras, deixando para trás senhas de dígitos e outras formas de acesso.
Fonte: Valor Investe. Foto: Divulgação.
