O acelerado avanço da inteligência artificial (IA) generativa, gerou preocupações no mundo todo a respeito da possibilidade do recurso corroborar em campanhas de desinformação ou crimes como criação de conteúdos deep fake, em que é possível apresentar uma pessoa pronunciando algo que nunca foi dito. Desde que a empresa OpenAI lançou a interface generativa ChatGPT, que está proibida no país, a China vem se dedicando para desenvolver serviços que imitem o diálogo humano.
Esta semana, a China implementou um novo regulamento para conteúdos gerados por IA, menos rígido que o rascunho desenvolvido. O país espera estar na vanguarda do setor, mas ainda com a presença da censura na internet.
Os principais pontos da nova regulamentação envolvem uma ética para a IA, que precisa “aderir aos valores fundamentais do socialismo”, sendo expressamente proibido a promoção de violência e ódio étnico, medidas para impedir a discriminação de gênero, idade e raça devem ser tomadas também. Assim como providências para prevenir que menores de idade adquiram vícios nos recursos de IA. Além de mecanismos para denúncia de conteúdos inapropriados ou ilegais.
O novo regimento que entrou em vigor conta com medidas que complementam as leis que já existem na China. Agora apenas casos de violação das leis resultam em multas elevadas, já no rascunho, casos de infração já eram penalizados com multas altas. O Governo diminuiu o alcance das regras para que somente programas disponíveis para a população geral sejam aplicados, excluindo o uso para pesquisas.
Fonte: Exame. Foto: Divulgação.
