Softplan investe na continuidade do trabalho remoto

Pensando em qualidade de vida, a empresa catarinense optou por deixar a escolha do modelo de trabalho na mão do colaborador

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O Grupo Softplan, um dos maiores ecossistemas de negócios SaaS e transformação digital do país, mantém grande parte dos seus colaboradores trabalhando no modelo anywhere office há três anos. Desde o início da pandemia de covid-19, os colaboradores passaram a ter a opção de ir ou não ao escritório, de acordo com sua conveniência e sem a obrigatoriedade de dias fixos – esquema que continua em vigência até hoje.

Cerca de 85% da equipe (2.125 funcionários) atuam no modelo híbrido, gerando maior bem-estar para os colaboradores, diversidade nas contratações e aumento da inclusão. “Falar desse modelo, que chamamos de ‘trabalho distribuído’, é falar de diversidade e falar de diversidade nos negócios também é falar de performance e de produtividade”, explica a diretora de Gente & Cultura do grupo, Alejandra Nadruz. 

Entre 2022 e início deste ano, a Softplan já contratou 650 novos colaboradores no mesmo modelo de trabalho, com destaque para funcionários de 23 estados diferentes no país. E a empresa segue olhando para esse caminho: atualmente possui 80 vagas abertas nesse formato de trabalho. Além disso – e seguindo a tendência do mercado de tecnologia -, a Softplan não só considera o modelo híbrido positivo como apresenta muitos exemplos de como o benefício do home office mudou a vida das pessoas. É o caso de Gustavo Copetti, 29 anos, morador da cidade de São José (SC) e que atua no grupo há um ano.

Copetti, que tem atrofia muscular e é cadeirante, conta que, quando recebeu a proposta, já sabia que o trabalho seria 100% remoto. A qualidade de vida oferecida pela empresa foi o diferencial. “Eu não conseguiria trabalhar aqui, por melhor que fosse a oferta, se fosse obrigatório o trabalho presencial. Ter flexibilidade na rotina, nos horários, no local de trabalho me traz mais autonomia, dentro da minha condição de saúde, e isso me dá uma tranquilidade absurda refletindo, com certeza, na minha produtividade”, destacou.

Já para outros colaboradores o novo modelo de trabalho proporcionou uma atenção maior com a saúde mental, bem como a possibilidade de viajar mais, conhecer novos lugares e viver novas experiências. Foi o caso de Petrine Mirela Moretti, 26 anos, Business Partner, que entrou há um ano e meio na Softplan. A colaboradora já conseguiu conhecer Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Angra dos Reis e ainda passará pelo Nordeste durante o mês de maio, graças ao sistema híbrido, que permite que ela se conecte e trabalhe de onde quiser.

“Eu não sou uma nômade digital, sou super apegada à minha família, então eu viajo, volto, fico uma semana na casa dos meus pais, depois viajo de novo e assim vou conhecendo vários lugares legais enquanto trabalho — organizo o meu dia de acordo com as minhas demandas e as agendas do trabalho, mas consigo encaixar programações no meu dia a dia e dá para viver bem a cultura do local onde eu estou”, afirmou Moretti.

Para a mãe solo Fernanda Cominski, 36 anos, analista de marketing, a situação mudou bastante desde que entrou para a Softplan, em 2019. A sede da empresa fica a 35 km de sua casa e, nos tempos de trabalho integral e presencial, Fernanda gastava diariamente quase três horas no trânsito apenas para completar o trajeto de ida e volta do escritório. “A logística de uma mãe solo é mais difícil, então essa flexibilidade me traz uma certa tranquilidade para organizar minha rotina das coisas da casa, me arrumar e trabalhar. Fora o benefício, de valor inestimável, que é poder estar próxima da minha filha, arrumá-la para a escola, vê-la crescer, participar efetivamente da criação de um ser que vai fazer parte da nossa sociedade mais à frente”, revelou.

Segundo a Diretora de Gente & Cultura da empresa, uma das vantagens do modelo de trabalho remoto é que ele está relacionado a um funcionamento organizacional horizontalizado. “O presencial gera símbolos de poder e nos traz um senso de hierarquia muito forte, o que, em alguns momentos, pode deixar o trabalho menos ágil. E esse modelo de organização horizontal tem funcionado muito bem na Softplan”, explica Alejandra.

Como parte das políticas do grupo para quem trabalha no modelo remoto, a empresa oferece um valor mensal para auxiliar nas contas de luz e internet, além de outro benefício composto por um valor destinado à aquisição de equipamentos e periféricos que possam ajudar o colaborador a ter uma alta qualidade na execução do trabalho de forma remota. 

Modelo proporciona maior crescimento e inclusão ao Grupo Softplan

Desde 2020, quando a empresa implantou o trabalho remoto, não houve impactos no crescimento do Grupo Softplan, que durante o período viu o faturamento crescer mais de 80% – chegando a R$ 586 milhões no ano passado, além de realizar seis aquisições e o primeiro processo de debêntures da empresa, de R$ 130 milhões, com o objetivo de garantir mais investimentos em aquisições e tecnologia, consolidando o modelo de operação Multi SaaS durante esse período.

Uma das formas que o grupo mantém para gerar mais inclusão por meio do digital é por meio dos programas Conexão CEO, encontros quinzenais nos quais os colaboradores podem conversar diretamente com o CEO, Eduardo Smith, e o Conecta Softplan, reunião trimestral de resultados e estratégias com todo o grupo, que soma mais de 2.500 colaboradores. A reunião se transformou em um talk show que hoje reúne todos os diretores para falar sobre os temas mais relevantes do momento, como aquisições e temas de RH.

Foto: Divulgação.