O veículo Terracotta Warriors I, lançado pela Terracotta Ventures para aportes seed em proptechs e construtechs, entra em seu segundo ano de operação com nove empresas de tecnologia já investidas e outros três investimentos aprovados. De acordo com a venture capital, as startups early stage que compõem o fundo cresceram, em média, 72% no ano passado, atingindo receita conjunta de R$ 55 milhões.
Programado para investir até R$ 100 milhões, o veículo se encaminha para a composição de portfólio ainda neste ano, quando até oito novos investimentos devem ser anunciados. A intenção da companhia é fazer deals a partir da identificação de novas oportunidades relativas à digitalização na cadeia da construção e imobiliário, visando validações de empresas de tecnologia com soluções e modelos de negócios mais consistentes, números eficientes e crescimento equilibrado. Hoje, a gestora de capital possui um pipeline com 55 startups em monitoramento.
“Seguiremos aproveitando o momento de mercado para realizar boas operações e concluir a formação do portfólio do Warriors I até dezembro. Ao mesmo tempo, seguiremos intensificando o apoio às investidas”, sinaliza o managing partner da Terracotta Ventures, Bruno Loreto.
O Warriors I é o primeiro fundo liderado pela Terracotta Ventures e, desde a sua criação em 2021, compõe negócios importantes que visam impulsionar soluções tecnológicas e o desenvolvimento de startups promissoras na construção civil e no mercado imobiliário.
Em 2022 foram feitas com coparticipação do fundo seis rodadas que totalizaram quase R$ 110 milhões investidos e contemplaram startups como a CondoConda, Spotlar, Approva Fácil, Captei e InstaCasa. Em 2021, o veículo de investimentos também esteve presente (junto a outros fundos) em três rodadas de investimento que, juntas, somaram R$ 93 milhões — na Yucca, Imobles e Livance.
De acordo com Loreto, nos novos investimentos previstos para este ano a Terracotta Ventures deve seguir a diversificação de portfólio, visando startups com soluções inovadoras e escaláveis em diferentes etapas da cadeia da construção e imobiliária.
“Devemos investir em algumas empresas de tecnologia mais robustas, que investem em Inteligência Artificial. Também acreditamos nas oportunidades no segmento de loteamentos e soluções focadas em problemas que devem se intensificar nos próximos meses. Sempre partimos de problemas reais, buscando apostar em empresas que tenham produtos que realmente são relevantes para o setor”, avalia.
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