Os pilares Ambiental, Social e Governança (Environmental, Social and Governance, ESG, em inglês) permitem medir os impactos causados por empresas. Seguindo uma tendência mundial, iniciativas com tema estão cada vez mais presentes no dia a dia das empresas brasileiras.
O ecossistema de tecnologia e inovação do país também está mergulhado no movimento ESG, oferecendo soluções de melhorias para práticas ambientais, sociais e de governança. No ano passado, a plataforma de inovação Distrito analisou dados que revelaram o potencial da área no Brasil.
No Inside ESG Tech Report, como foi intitulado o estudo, foram mapeadas 740 startups atuantes na área de ESG e com soluções inovadoras para o consumidor, pequenas e grandes empresas ou até mesmo para o governo. Na pesquisa foram identificadas 28 categorias, com destaque para o social, com 36,08% das startups analisadas. Já 34,73% das empresas estão voltadas a questões ambientais e, por fim, 29,19% para governança corporativa.
Investimento – Por tratar-se de uma tema de relevância mundial, empresas que se voltam para a responsabilidade com a sustentabilidade chamam a atenção de investidores e fundos de investidores. Destes, por sua vez, passaram a considerar as iniciativas focadas em ESG como critérios na hora de aplicar seu dinheiro.
Na última década, as startups da área receberam US$ 991 milhões. Segundo o ESG Tech Report, o montante foi distribuído da seguinte forma: Social com US$ 699,8 milhões (70,60%); Governança Corporativa com US$ 209,6 milhões (21,15%); e Ambiental com US$ 81,8 milhões (8,25%).
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