A fintech norte-americana e israelense Pagaya concordou em abrir capital por meio de uma fusão com a empresa de propósito específico EJF Acquisition Corp, em acordo de US$ 8,5 bilhões. O movimento foi aprovado por unanimidade pelos conselhos de ambas as empresas.
A fusão deverá ser concluída no início de 2022. O UBS Investment Bank e o Barclays atuaram como consultores financeiros e de mercados de capitais para a EJF Acquisition. Já a Pagaya foi assessorada pelo J.P. Morgan Securities.
Criada há cinco anos, a fintech administra ativos de bancos, seguradoras, fundos de pensões, gestores de ativos e fundos soberanos utilizando inteligência artificial (IA). A maior parte da receita da Pagaya é obtida a partir de taxas geradas por investidores institucionais que fazem compras de produtos habilitados por sua rede de IA.
Em 2020, a fintech captou US$ 102 milhões em uma rodada de financiamento privado que foi liderada pelo fundo soberano de Cingapura, GIC. Também participaram da rodada os investidores flac Global Ventures da seguradora Aflac Inc, Poalim Capital Markets do Bank Hapoalim, Viola e Harvey Golub — o ex-presidente-executivo da American Express.
A expectativa é de que os atuais investidores da Pagaya retenham cerca de 94% das ações da empresa.
Spacs – Cada vez mais comuns, as Spacs são veículos de investimento listados publicamente, sem operações comerciais. O objetivo é fundir esse veículo com uma empresa privada posteriormente para torná-la pública, evitando um IPO tradicional.
Fonte: Reuters. Foto: Ivan Martynov/Getty Images.
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