Nesta quarta-feira, dia 23, uma pesquisa sobre violência e assédio sexual começou a ser disponibilizada para as usuárias brasileiras do aplicativo de mobilidade urbana Uber. A consulta revela o plano da empresa em modificar seus serviços e oferecer às passageiras a possibilidade de serem atendidas apenas por motoristas previamente bem avaliados por outras passageiras do gênero feminino, ou mesmo serem atendidas exclusivamente por motoristas mulheres.
No questionário online há perguntas sobre sobre diferenças no tratamento quanto ao gênero e vulnerabilidade das mulheres a assédio sexual vindo dos motoristas parceiros. Após os questionamentos sobre como as passageiras enxergam os serviços que a Uber oferece atualmente, são veiculadas perguntas sobre a opinião das passageiras quanto a serem atendidas exclusivamente por motoristas do gênero feminino ou por motoristas anteriormente bem classificados por outras passageiras mulheres, independentemente de seus gêneros.
A iniciativa da companhia também tenta identificar quais são as situações que fazem com que as passageiras se sintam mais vulneráveis ao assédio, como corridas durante à noite. Outra preocupação da empresa é perguntar se as usuárias estariam dispostas a enfrentar tempos de espera maiores por um carro com motoristas femininas ou verificados. Por fim, a pesquisa também questiona às clientes qual seria o nome mais adequado ao serviço dentre as opções UberFemme, UberMulher, UberWoman, UberHER, UberM, UberEla, UberW, além de permitir sugestão de nome.
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Fonte: Estadão. Foto: Divulgação.
